Proteção de dados: o que os dentistas devem saber
Como você armazena os dados dos seus pacientes? Pode parecer bobagem à primeira vista, mas daqui dois meses esse assunto deve ser levado a sério. Em agosto de 2020, entrará em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Essa nova legislação irá mudar como as empresas coletam e tratam os dados de clientes. Isso vai impactar para todos os dentistas, que precisam dessas informações para o dia a dia. É considerado dado pessoal tudo que é ligado a saúde do paciente, além de telefone, endereço, e-mail, CPF, RG, entre outras informações que podem ser ligadas a uma pessoa.
Para os consultórios odontológico, isso pode significar diversas mudanças, que irão tornar os dados do público mais seguros e garantir a privacidade cada paciente. Continue lendo para saber o seu consultório pode fazer.
Quem acessa os dados de seus pacientes?
O que mais deve ser cuidado, com a entrada da LGPD em vigor, é a prevenção de vazamentos de dados. Existem pessoas maliciosas que compram dados pessoais para fins de marketing, por exemplo, conseguindo essas informações de bancos de dados privados.
Por isso, não deixe os dados de seus pacientes em uma planilha qualquer, que pode ser facilmente acessada por outras pessoas. O ideal é ter essas informações em um software odontológico que só poderá ser acessado pela sua equipe, a partir da inserção de uma senha.
O ideal é que você não coloque senhas muito fáceis para o acesso ao software, que possam ser facilmente deduzidas por outra pessoa. O melhor também é reduzir o número de dispositivos que acessam a plataforma para garantir ainda mais segurança, pois determinados vírus podem roubar senhas, por exemplo.
Cuidado na coleta de informações pessoais
Outra questão que se refere à Lei Geral de Proteção de Dados é a forma com que é feita a coleta de dados. É preciso ter um motivo para se pedir informações pessoais de pacientes, quando elas não são necessárias para a realização do tratamento.
No caso de dados como telefone, e-mail e endereço, é preciso o consentimento do paciente para se coletar. Ele, ou ela, também deve estar ciente do uso que vai ser feito dessas informações e saber que pode se retirar do seu banco de dados a qualquer momento.
É nesse momento que entra o bom senso. Se o paciente pode pedir para sair da sua lista de contatos a qualquer momento, você não quer que isso aconteça. Por isso melhore as suas ações de comunicação, tornando suas campanhas úteis e interessantes para que todos queiram manter o relacionamento com seu consultório.
Fonte: Dentista Organizado. Disponível em: https://www.dentistaorganizado.com.br/noticia.html?id=283&Protecao-de-dados-o-que-os-dentistas-devem-saber.htm. Acesso em 09/12/2019.